As 10 principais maneiras, de fazer amigos, encontrar o amor, moldar, vencer o tédio, descobrir o nosso propósito, ter sucesso e iluminar a vida de cada um de nós:
1. Fica quieto.
2. Começa em qualquer lugar.
3. Inclina-te para as emoções.
4. Abre o coração.
5. Mantém-te ocupado.
6. Programa o jogo.
7. Pede ajuda.
8. Não olhes para trás.
9. Sente gratidão.
10. Dá mais abraços.
E daqui já se consegue sentir o valor do momento, e da reflexão ao que fazemos. Sentirmos amor ao próximo, desafiando tudo o que somos, e onde nos inserimos, faz toda a diferença. De facto, diria que para se fazer design emocional tem que se começar pela empatia, depois pela colaboração, e sempre ter em mente para se seguir um contexto que sirva ao que temos em mãos, tendo a cultura o seu propósito principal de acção. Trabalhamos para as pessoas, somos emocionais, vivemos diariamente mais de 100 tipos de emoções.
Como diz o guru, Don Norman, existem 3 modelos para sentir o design emocional, e são eles as formas como as pessoas se ligam emocionalmente aos produtos e experiências visuais; sendo eles o visceral, comportamental, e reflexivo. Sendo este último o mais usado, seja em estratégias de marketing, seja em modelos de produtos onde existe uma maior necessidade de criar diálogos e relações através de interface design.
Veio por isso o Antropomorfismo trazer esta nova área ao design, o emocional, onde nos sentimos a ter raiva, prazer, ou tantos outros sentimentos através de produtos inanimados. A razão de ser prende-se ao que queremos transmitir, e dar aos utilizadores e a quem use os produtos: uma experiência. E a experiência é a forma como usamos os produtos, a forma como sentimos o que fazemos com estes produtos. E hoje sentimos tanta coisa, que o design emocional começou a criar mais formas de nos associarmos aos produtos.
Porque “os olhos também comem”, é uma expressão que tão bem dismistifica o que sentimos ao nos depararmos com bom, ou mau design, porque a acessibilidade, a lógica, e as funcionalidades, também podem criar emoções, e dedicamos tempo a mapear sentimentos que se de desenvolvem em produtos digitais, e outros analógicos.
O segredo é trazer a emoção para todos os touchpoints da experiência, e neste caso, da experiência com o produto. Se tivermos em conta o que o utilizador sente no final, podemos trazer essa emoção para todas as fases do processo, ou permitir que se vá alcançando esta emoção, através de pequenos triggers, sejam visuais, com animações, copy, humor, ou outros. A ideia é que se estivermos a tentar fazer algo num produto digital, seja qual for o menor tempo possível num touchpoint, ele tem que ser emocional, e por isso mesmo em 2 segundos de interação, é preciso salvaguardar a emoção enquanto fluxo para chegar ao melhor sentimento possível no final. Este ´e o grande segredo que permite produtos terem mais ou menos sucesso, de acordo com a intenção de tornar os produtos mais humanos.
Na pirâmide de Maslow, que nos fornece a hierarquia emocional de Maslow sobre a forma de sentimentos, tudo se confirma na Teoria da Motivação Humana, pelo jornal de psicologia escrito em 1943, e re-editado desde esse tempo. Design é uma metodologia, um processo de chegar a uma solução. E faz todo o sentido, hoje e para sempre, ter além das necessidades da pirâmide de Maslow que são, desde a base: Fisiológicas, Segurança, Relacionamentos, Estima, e Realização pessoal, ter também algo dedicado ao que nos faz decidir e ter empatia sobre produtos.
Neste caso, e para produtos digitais, temos sempre em conta que sejam: Funcionais, Confiáveis, e Usáveis, sendo que era necessário algo mais, e por isso Don Norman trouxe o Prazer, como peça final que faltava a esta equação para os sentimentos e que respondem a necessidades de todos os tipos de utilizadores.
Assim, conseguimos perceber, que enquanto humanos, queremos praticamente todos o mesmo: mais amor, mais empatia, mais conforto, mais segurança. E isso pode ser traduzido em Design através de aspectos que consideramos importantes nos suportes de interação. Por isso tudo começa pela empatia, seguindo pelo entendimento de quem nos rodeia, para uma melhor facilidade nas interações, causando assim um efeito imediato na forma de experienciar produtos digitais, ou analógicos.