10 regras de ouro do Design Thinking

Artigo

Se te interessas pela área do Design Thinking, então vais gostar de ler este artigo. Apresentamos 10 importantes "regras de ouro” que deves seguir ao implementar esta filosofia nos processos de trabalho e de design.

Para fazer uso da filosofia Design Thinking e das metodologias inerentes, é muito importante manter bons princípios nos diferentes processos, de modo a que seja criada uma base sólida e funcional para sistemas de design.

No blog da prototypr.io, descobrimos um conjunto de 10 “regras de ouro” que ajudam a entender melhor o que é ser designer e como manter a simplicidade nas escolhas que se faz, adotando o Design Thinking.

1) Ser humilde
É importante colocar o ego à parte e envolver todos os elementos da(s) equipa(s) ao redor. Na prática, deve-se ouvir a opinião das outras pessoas, compará-la, e assim obter soluções novas e diferentes.

2) Confiança mútua e respeito
Reservar um tempo para entender a equipa com quem se está a trabalhar e perceber o seu comportamento é crucial. Todas as pessoas da equipa trazem skills únicas para o trabalho, portanto este é um ponto de partida para se construir um bom relacionamento profissional e criar uma base sólida de confiança e respeito. Sem dúvida que esta é uma das regras mais importantes que pode levar uma equipa a atingir os melhores resultados.

3) Os utilizadores vêm em primeiro lugar
Este tema deve ser pensado com empatia: uma boa experiência num processo de design permite que os utilizadores obtenham o máximo do produto, aumentando a sua satisfação. É importante perceber que o UX design lida o tempo todo com as emoções do cliente e em como capturar a atenção dele.

Além disto, antes de se começar com a interface do utilizador, é sempre melhor criar uma boa infraestrutura de UX que englobe muitas estratégias corretas, como pesquisa, arquitetura de informação, dados analíticos e visual design. Portanto, uma experiência positiva e memorável é fundamental.

4) Partir o desafio
Ter muitas tarefas pequenas facilita a análise e a definição dos principais elementos de design para cada problema. Isso permitirá criar uma solução de design eficaz e sólida que funcione melhor. Ou seja, nunca se deve começar a projetar até que se saiba exatamente como será o design. Com este processo em mente, o design final será sempre muito próximo da ideia original.

5) Clareza mental e foco
Às vezes é bom beber um café e sair para passear. Ficar muito tempo atrás da mesa a trabalhar nem sempre é produtivo, pelo que uma boa prática consiste em distrair o foco de ambientes complexos para outra coisa qualquer, e deste modo tentar remover a desordem dos pensamentos. Por isso, será uma boa prática, por exemplo de hora em hora, respirar ar fresco e manter a mente ativa.

6) Reconsiderar o design de forma contínua
Reconsiderar o produto, os recursos e toda a arquitetura é outra regra importante no design do produto. Remover tudo aquilo que se tornou desnecessário em vez de estar sempre a adicionar, é crucial: recursos sobre recursos ao longo do tempo vão piorar a experiência do utilizador. Durante todo o processo de reavaliação, será mais fácil descobrir qual ou quais as áreas que precisam de mais trabalho e quais não.

7) Não ter medo de destruir ideias e recriar novas soluções
Uma mente mais flexível irá ajudar a abordar o processo de redesenho. Ao longo de todo o processo de criação de um novo produto, é fácil encontrar tarefas que antes não existiam. Por isso, é muito importante reconsiderar e recriar toda a estrutura, ou uma boa parte dela, tendo em conta a funcionalidade geral. Portanto, as alterações podem transformar ideias em soluções que criam uma experiência do utilizador melhor e mais simples.

8) Um bom design é autoexplicativo
Os designers devem ter em consideração que um bom design não precisa de ser explicado. A melhor e mais intuitiva experiência do utilizador tem soluções de design simples. Assim, os utilizadores devem saber instintivamente como interagir com o produto em todos os momentos. Se um design, mesmo que seja bonito, não for autoexplicativo, irá precisar de ser refeito, considerando inclusivamente começar tudo do início.

9) Ser inovador
Muitas vezes, a primeira solução que surge nem sempre é a melhor ou mais indicada. Deixar espaço no fluxo de trabalho para descobrir e repetir o design é crucial: pensar fora da caixa e manter-se longe da zona de conforto; criar experiências disruptivas, mesmo que à primeira vista não possam ser desenvolvidas. Por exemplo, os esboços de vários projetos podem ser mesclados entre si para criar uma solução final que atenda melhor ao objetivo final do projeto em questão.

10) Menos é mais
Manter tudo o mais simples possível é o padrão de comportamento mais difícil de se aplicar. Contudo, assim que estiver inteiramente definido, será mais fácil olhar para trás sem “arrependimentos”. É, portanto, uma questão de consistência e paciência, principalmente para com o próprio profissional.

Em conclusão, todo o designer deve ter o seu próprio conjunto de regras de ouro para formar a base de um bom design de produto. Na esfera do Design Thinking, a definição destes princípios irá certamente ajudar a lidar melhor com a tomada de decisões e também a encontrar a direção correta com vista ao produto final.

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