Data is the new oil

Artigo

"Os dados são a nova fonte de riqueza”. É com esta máxima que Luís Correia, CFO da Karma Network e tutor do Workshop Google Data Studio: Data Analytics & Dashboarding da EDIT. Lisboa, inicia o artigo que destaca a grande relevância, nos dias de hoje, do Business Analytics e dos dados.

Os dados são a nova fonte de riqueza.

É já um facto incontornável, não só para as empresas que trabalham nativamente na área do digital, mas também para as restantes áreas. Embora com níveis de velocidade e progresso diferentes, a verdade é que não existe neste momento nenhuma empresa que não tenha ouvido falar desta tendência, que veio para ficar.

Desde as grandes multinacionais que fizeram dos dados e da analítica o seu core business, tal como a Google, o Facebook e a Amazon, até às mais simples PME’s, já todos ouvimos falar em “Data”, “Analytics”, “Data Science”, “Big Data”, “Business Intelligence”, “Machine Learning”, “Deep Learning”, “Cloud”, entre uma panóplia de outros termos específicos da área.

Juntamente com estes termos, surgiram novas tecnologias e plataformas, que permitem tirar o maior rendimento do enorme potencial que toda a informação contida nos dados recolhidos, pode gerar. Ferramentas de Business Intelligence e Data Visualization, tais como Google Data Studio e DataPrep, PowerBI ou Tableau, ferramentas para Big Data, tais como Google BigQuery, Apache Spark, Hadoop ou Databricks, e até linguagens de programação com maior enfoque em data, tais como Python ou R.

Use Cases tais como:

O facto de qualquer empresa de E-Commerce necessitar de ter insights que lhe permitam sugerir a um determinado cliente que está no seu website, um outro produto associado àquele que já tem no carrinho, cuja probabilidade de conversão é altamente elevada;

Ou de qualquer Telco necessitar de um sistema de previsão de churn em que a sua accuracy já se aproxime de valores razoáveis;

Ou da necessidade de uma fábrica contar com um sistema que prevê a probabilidade de uma linha de montagem falhar, ou de precisar de manutenção, com base numa série de KPI’s monitorizados em tempo real, e que ajudam a despistar futuros problemas;

Ou ainda de qualquer PME já sentir a necessidade de ter um dashboard com as métricas de negócio ou até de cada cliente detalhado, de forma a que a equipa acompanhe em tempo real, os vários indicadores de desempenho, para que as correções ou eventuais reforços sejam realizados a tempo e horas.

Tudo isto já é possível atualmente, e a tendência é que o tipo de sofisticação oferecida por estas novas tecnologias associadas ao tratamento de dados escale cada vez mais rapidamente.

Começamos a sentir que as ferramentas de análise de dados mais difundidas pelas empresas, tendo como grande player o Microsoft Excel estão a ficar aquém das exigências, uma vez que, ou por o volume de dados ser enorme, ou pela variedade dos mesmos, ou até pela velocidade a que eles vão chegando às organizações, não conseguem satisfazer as queries/consultas ou análises que o usuário necessita de fazer.

A par desta evolução nas tecnologias, também os atuais profissionais ficarão desatualizados, caso não tenham um mindset de aprendizagem contínua. É imprescindível que os profissionais acompanhem este salto tecnológico e se vão requalificando, investindo na sua formação. Estudos recentes apontam para a escassez de profissionais na área analítica e de ciência dos dados, o que levanta também a questão do surgimento de inúmeras vagas a preencher com os novos profissionais, dotados de mais recursos que lhes permitam extrair as valiosas informações “escondidas” nos dados recolhidos.

É um admirável mundo novo este da “Data” e “Business Analytics” e são inúmeros os motivos pelos quais é imprescindível investir em formação nesta área.


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