Digital Product Design: as 5 tendências do momento

Artigo

A profissão de Digital Product Designer tem evoluído de acordo com o crescimento da área e da tecnologia digital. Descobre neste artigo 5 das principais tendências associadas, partilhadas originalmente por Ryan Wynia, Chief Practice Officer of MSTQ.

O facto de tudo acontecer a uma velocidade estonteante no mundo digital já não é novidade, e revelar-se difícil acompanhar todas estas tendências também não. Para se obter sucesso na resolução de problemas, os Product Designers devem estar preparados para todos os novos desafios que surjam.

Neste artigo, Yaz, Experience Designer + Architect, Founder of www.mstq.io, Columnist at Inc Magazine, fala-nos da ajuda que o seu colega Ryan Wynia, a Chicago-based design leader and the Chief Practice Officer of MSTQ, lhe deu na identificação das tendências ao nível da área do Digital Product Design.

Aqui ficam as 5 tendências consideradas:

1. Ética: Só porque se pode, não significa que se deva

O papel da ética vai continuar a ganhar destaque entre os designers. Estes têm um papel fundamental na consciência ética do uso das tecnologias.

Cada vez mais designers e, consequentemente, mais empresas, terão a consciência de que “só porque se pode fazer, não quer dizer que se faça”.

2. Positive Design: Pode-se desenhar além da utilidade e da usabilidade

Para Wynia, a abordagem deve ser projetar tecnologia e produtos que melhorem vidas, ou seja, que vão além da medição da usabilidade e eficiência. E Wynia observa que, cada vez mais, os designers se irão distanciar de um produto apenas funcional para um produto cada vez mais positivo e focado na experiência do utilizador.

3. Psicologia: Uma melhor compreensão de como as pessoas se comportam e relacionam com a tecnologia e uns com os outros, significa melhor design

Wynia acredita que cada vez mais os designers consideram o facto de os produtos que desenvolvem promoverem hábitos que vão além da experiência para a qual desenham.

Na perspetiva do mesmo, mais consciência em torno de interações condutoras de mudanças, as que apoiam as mudanças de atitude, que são iniciadas e sustentadas ao longo do tempo, continuarão a crescer.

4. O ecrã passa a ter companhia

A diversificação das interfaces, que deixam de ser unicamente ecrãs, continua a crescer. Áreas como a realidade virtual e aumentada e as interfaces ativadas pela voz, são realidades que vão estar cada vez mais presentes para um Digital Product Designer. Isto não significa o fim dos ecrãs, apenas o início do seu declínio em prol de outras interfaces e a necessidade de repensar e adequar o produto, nomeadamente o digital, a estas novas realidades.

5. Títulos e rótulos pouco claros: “Você é o quê? Faz o quê?”

Para Wynia a confusão que já existe com nomes e títulos relativos a esta profissão, só tende a aumentar.

O design é uma área muito rica e com diversas “especialidades”, motivo pelo qual a tendência poderá ser a de aparecerem cada vez mais designers dedicados a determinadas áreas, e consequentemente, com novos títulos.

Estas são algumas das certamente muitas tendências relativas à área do Digital Product Design e da profissão inerente. Acompanhando a evolução da área, perspetiva-se o surgimento de ainda mais novidades, e os profissionais da área podem e devem manter-se atentos!

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