“If a story is moving, no one is going to care that it’s brought to you by a brand. Rather, they’re going to be happy the brand brought it to them”.
O storytelling não é uma característica própria das marcas tempos modernos, bem pelo contrário: a arte de saber contar histórias é tão antiga quanto o Homem. Mas como acontece em todas as artes, nem todas as tentativas de criação artística são capazes de obter, eficaz e impreterivelmente, a reação desejada.
Saber fazer a distinção entre bom conteúdo e aquele que é aborrecido ou inadequado é crucial para quem quer que a sua história tenha impacto na audiência. Quando falamos de marcas, essa importância é elevada ao expoente máximo. Se o “bom conteúdo” é partilhado massivamente nas redes sociais, o mau é partilhado ainda mais facilmente. Por isso mesmo, pode ser demasiado perigoso para as marcas e empresas.
A narrativa tem um grande poder na comunicação, na aproximação e ligação criada entre as marcas e consumidores. Histórias reais; histórias capazes de causar emoções em quem as lê/vê. Narrativas que marcam a audiência e fazem cada pessoa pensar “tenho de partilhar isto com aquela(s) pessoa(s). No entanto, a narrativa por si só não basta: há um grande e importante trabalho a ser feito do lado da marca, que não pode confiar apenas e só no storytelling.
Acima de tudo, os criadores do conteúdo devem estar inteiramente por dentro do ADN da marca, e certificarem-se de que o mesmo está totalmente alinhado com os seus valores e missão. Ao mesmo tempo, é necessário garantir que este satisfaz três necessidades essenciais de quem o consome: informa, entretém e delicia. Há que admitir: não é fácil encontrar o encaixe perfeito, mas é possível, e quando conseguido, este tem o poder de criar uma das mais fortes e genuínas associações à marca que se pode imaginar.
Mais tarde ou mais cedo, as empresas vão ser obrigadas a tornarem-se tanto as melhores produtoras de conteúdos do mundo, como fornecedoras de produtos e serviços de topo. O apoio no storytelling deve ser visto cada vez mais como uma competência de negócio poderosa, por oposição a uma mera ferramenta de criação de notoriedade.
Principais dicas para a criação de conteúdo relevante:
1. Colocar o storytelling no coração do processo de inovação;
2. Inspirar o conteúdo com um objetivo;
3. Contar histórias que conectam emocionalmente. O melhor conteúdo provoca sempre uma resposta emocional muito profunda.
– http://www.adweek.com/brand-marketing/its-time-to-take-the-brand-out-of-branded-content/
– https://www.forbes.com/sites/billeehoward/2017/05/23/branded-content/#22845fd848b1
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