Tendências de Front-end para 2020

Artigo

Quando não acompanhamos todas as evoluções ou tendências tecnológicas que estão a acontecer no mundo do Front-end Development, o mais provável é ficarmos para trás.Por esse motivo, partilhamos contigo este artigo que junta algumas das principais tendências da área para o ano de 2020 :)

Ser um developer significa que nunca se para de aprender. O mundo do Front-end e desenvolvimento web move-se bastante depressa devido às novas tecnologias emergentes, APIs e bibliotecas que estão a mudar a área.

No back-end, algumas aplicações duram para sempre. Uma vez montado o servidor, é possível deixá-lo correr durante um longo período de tempo sem interrupções. Algumas tecnologias back-end, como Java, PHP, Ruby etc., duram décadas e ainda estão a ser utilizadas nos dias de hoje.

Front-end, no entanto, é uma história completamente diferente. As tendências de desenvolvimento tecnológico estão em constante mutação devido ao desenvolvimento de novas frameworks que, em contrapartida, pode provocar a descontinuidade de algumas aplicações, fazendo com que elas dependam de outras ferramentas.

Isto acontece parcialmente devido ao fator “user experience” dentro do desenvolvimento do front-end. As empresas investem na criação de produtos e experiências baseadas no contínuo feedback dos consumidores, passando a ser responsabilidade partilhada entre todas as equipas da organização.

Isto significa que, para clientes e utilizadores, o código é uma ferramenta, não o objetivo em si.

É por isso que alguns browsers evoluem e perdem apoio: motivo pelo qual as user interfaces estão a mudar a sua estética, e porque há outros fatores importantes, para além do código, como os testes de performance, velocidade de browser, testes de código entre outros.

Com isso em mente, este artigo mostra o que se pode esperar para a entrada da nova década.

Produto com o utilizador final em mente

Enquanto front-end developer, o mais provável é trabalhar no desenvolvimento de websites e produtos online através de HTML/CSS, JavaScript, e outras linguagens. Depois disso, torná-las atrativas, construindo-as através de mockups  da user interface.

Mas o grande objetivo é o quão bem o utilizador abraça o produto e de que forma é que o mercado pretendido lhe responde. Se não resolver os seus problemas a empresa irá eventualmente parar de investir. Por esse motivo, a solução final precisa de ser desenhada com a necessidade do mercado em mente.

Os front-end developers precisam de saber quem vai usar o seu produto e começar por aí, tendo em conta as seguintes questões:

  • Qual é o problema específico que o utilizador está a tentar resolver?
  • Quais são os seus objetivos?
  • Quais são os pontos de stress em termos de design e usabilidade?
  • De que forma é possível facilitar?

A ideia é ter front-end developers mais envolvidos em todo o processo e ter um melhor entendimento das necessidades do utilizador, comportamentos, motivações, entre outros. Ao ter isso em linha de conta, os front-end developers podem tem uma abordagem mais direta com um design centrado no cliente.

Aumentar o foco na usabilidade

Um bom produto final é essencialmente claro, tira vantagens de convenções e providencia uma interface prática.

Front-end development não é apenas JavaScript e as ações que os utilizadores fazem. O grande plano também precisa ser consistente, ter uma hierarquia visual e ser de simples navegação.

Os utilizadores podem percorrer as webpages para conseguir encontrar a informação mais relevante, e estas precisam acomodá-la. É confirmado que, em média, o utilizador apenas lê 28% do texto. Grande parte, apenas vê a webpage num padrão de F.

Por isso, essencialmente pesquisam a webpage da seguinte forma:

  • As primeiras linhas de texto e headings;
  • Call to action ou elementos que se sobressaiam;
  • A informação mais importante.

A navegação precisa de ser clara e lógica na perspetiva do utilizador.

Mobile First – O user interface que faz sentido

Mobile first pode ajudar os developers a criar uma experiência consistente e clara para todos os dispositivos, se fizer sentido e for bem feito. Embora o número de pessoas a navegar nos dispositivos móveis esteja a aumentar, muitos websites ainda não estão otimizados para esta realidade.

Idealmente, o mobile first não deve ser apenas a versão de desktop diminuída. Quando ao desenvolver um website com mobile first em mente, os developers têm a necessidade de ter em consideração o quão confortável a experiência é em termos de sliding, tapping, entre outros.

Em contrapartida, isto impacta todas as formas e elementos numa webpage que pode ter um modo diferente de interação mediante o dispositivo. A área de toque mais conveniente é geralmente a área inferior do ecrã, por isso os developers precisam de considerar em termos de scroll horizontal e vertical.

Apesar dos usos específicos do mobile first poderem variar de indústria para indústria, ainda há práticas que devem ser consistentes em todo o front-end:

  • Botões de compra acessíveis (Call to Action);
  • Acessos de e-mail que não disturbem a experiência mobile;
  • Elementos interativos claros e atrativos durante o scroll;
  • Visuais de alta qualidade baseado no mobile swipping.

À medida que o mobile ganha cada vez mais popularidade, o front-end do website precisa de estar preparado para gerir todos os requisitos exigidos. Se os utilizadores podem navegar num website de uma forma infalível e no final ter um call to action, então o website está de facto totalmente otimizado para mobile.

Apesar da área de front-end development ainda manter algumas aplicações constantes, existem várias mudanças especificamente dentro das bibliotecas e frameworks a serem implementadas. Ao abordar corretamente estas novas questões, os utilizadores serão capazes de seguir de uma forma fluída todo o conteúdo até ao call to action, afetando diretamente a taxa de conversão do website.

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