Estratégias de Search são mais do que meras palavras

Artigo

O Search Engine Marketing é a área que trabalha com vários canais com os objetivos de trabalhar a curto e longo prazo os objetivos de visibilidade, posicionamento e navegação da presença digital dos nossos projetos e negócios. Todos vemos apenas como projetos debruçados sobre palavras-chave, mas na verdade vai muito além disso.

O sucesso de um bom plano de marketing que atravessa o digital depende sempre da experiência do consumidor. E desta forma, além de fundamentos cruciais para um bom conteúdo seja em plataformas web ou sociais, os fatores críticos de experiência como “ser encontrado”, “ter benefícios de utilização”, “ter benefício emocionais”, “ser Acessível”, “ter valor e ser desejado” são extremamente importantes. Afinal, no fim o que queremos é converter o consumidor e utilizador a várias interações e ações.

O consumidor tem vários pontos de contacto: fala com amigos, pesquisa no seu dispositivo ou no seu browser o tema, clica nos resultados que mais vão ao encontro das suas expectativas; até na rede social ele clica no anúncio ou publicação que mais o inspira tal como no email – que é tão útil para gerar tráfego e navegação nas nossas plataformas (um fator positivo para o dito Search Engine optimization).

A Estratégia de Search, também conhecida pela disciplina de Search Engine Marketing, SEM e SEO são siglas das seguintes nomenclaturas: Search Engine Marketing e Search Engine Optimization e na mesma área de atuação ainda encontramos SEA e SMO, ou seja, Search Engine Advertsing e Social Media Optimization. Nomenclaturas que designam projetos de otimização de determinado canal e/ou meio. O que nos indica que o SEO não é uma prática isolada de tantas outras disciplinas que envolvem a construção de estratégias digitais. Apesar de haver profissionais que defendem o tratamento e atenção destas práticas de forma diferenciada, nenhuma delas deve ser pensada, tratada, executada e analisada separadamente. E, sim, devemos ter uma visão integral e estratégica entre a amplitude do website e a rede social. A dada altura, os canais interagem e/ou convergem entre si e os projetos e negócios vão estar centrados na gestão de tráfego e na qualificação de dados dos seus utilizadores

O Search Engine Marketing é bastante amplo quanto aos canais que abrange e não se cinge de forma alguma apenas a motores de pesquisa e a Keywords. É complexa e precisa de várias outras disciplinas operacionais e táticas para ser eficaz e eficiente quanto aos objetivos.

A cegueira das Keywords

Todos “falam” em Keywords (KW). Este é um termo que apenas importa para o Advertising e há bastante diferenciação entre KW e palavras de consulta. É uma diferença semântica mas que molda totalmente a forma de atuar e agir quanto aos planos táticos de SEO e SEA. Até porque, a repetição, similaridade e uso e abuso de determinadas palavras no mesmo conteúdo são fatores negativos que impactuam na falta de qualidade de determinado conteúdo, autenticidade e relevância. Tal como nenhum leitor gosta de “ver” excesso de redundância ou consegue compreender a nossa mensagem se recorrermos a táticas discursivas que geram entropia/ruído.

A Keyword ou Palavra-Chave serve para reconhecermos volumes de utilização entre a competição, cliques sobre as mesmas e a eficácia sobre determinados temas. Os estudos destes elementos levam-nos a táticas de paid search outros formatos de advertising. E, em simultâneo, oferecem factos e indicadores como construir a narrativa digital para que em termos de conteúdo web ou social sabermos como hierarquizar não só títulos como construções frásicas. Já consultas, são as palavras, os termos e até as frases que os utilizadores digitam nas suas pesquisas. Se analisarmos as consultas e fizermos a correlação com as KW, vamos identificar oportunidades para a nossa estratégia de conteúdo e advertising. Tal como vamos orientar toda a nossa estratégia de conteúdo otimizada à jornada do utilizador de forma mais correta.

Reconhecer as consultas também nos apoiam nas decisões de advertising e segmentação, pois vamos conseguir identificar se vamos usar keywords de correspondência exata ou ampla. Ou seja, se o anúncio aparece e a consulta for exatamente aquela palavra ou termos ou se vai aparecer em todas as consultas que apareçam aquela Keyword e sinónimos. Palavras-chave não são realidade, palavras-chave representam apenas o que desejamos, não o que os utilizadores realmente fazem em termos de pesquisa, falam ou estão capazes de ler. Traduzido em miúdos tudo se resume a estas questões: Que tipo de tráfego quer realmente obter? O que o meu tráfego, ou seja, o meu grupo de utilizadores, deseja encontrar e como ele compreende o que tenho para oferecer? Qual a jornada de pesquisa e navegação que o meu utilizador tem e o que espera encontrar?

 

Artigo escrito pela tutora Maria Moura.


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