Diogo Pessoa
UI & UX Designer

Entrevista

Diogo Pessoa é UI & UX Designer na AlticeLabs e é Alumni do curso User Experience & User Interface Design na EDIT. Porto.

Sendo maioritariamente tutores com um espírito jovem e com grande empatia, a sua relação com os alunos é super boa, ajuda a criar rápidas ligações e trocas de ideias, eles estão sempre disponíveis.


Fala-nos um pouco sobre o teu percurso académico e profissional.

A base do meu percurso académico sempre assentou muito no Design de Comunicação. Em 2009 ingressei no curso de Design de Comunicação e Produção Audiovisual, uma licenciatura da ESART- IPCB. Este curso abriu-me muitas portas às mais diversas áreas ligadas ao Design. Tipografia, fotografia, tipografia, desenho, 3D, vídeo, web, psicologia, história. Com isto acabo por perceber que “a minha praia” seriam as cadeiras mais visuais e ligadas ao design de uma forma mais prática e direta. Decido então continuar no mundo mais ligado ao Design através do mestrado em Design Gráfico, onde aprendi bastante e onde conheci o mundo de UID pela primeira vez, foi a área do meu projeto de mestrado. Após os estudos lanço-me ao mercado de trabalho. Enquanto navego em várias ofertas de estágio, tenho oportunidade de fazer um curso de iniciação à programação através do IEFP, no ISCAC. No meio desse mar sem fim que são os estágios consigo o meu primeiro na CM Mira, no gabinete de comunicação. Sou repescado, pela AURATUS, uma empresa de publicidade do concelho de Vagos e fico lá avistar e a velejar o barco mais relacionado com Design, Web e Fotografia/Vídeo. Começo a sentir que este marinheiro precisava de novos desafios, deixar mares e navegar por oceanos. É então que surge a oportunidade de voltar à EDIT e voltar a abraçar a área, desta vez com um nome mais “titânico”, UI/UX Design, termino o curso e parto à procura de novos portos, eis que sou excelentemente recebido pela Altice Labs e decido âncorar por lá.


Como surgiu o interesse pelo Curso UX & UI Design na EDIT. Porto?

Há muito que o desejo de voltar a estudar a área de interação e usabilidade perdurava. Fui acompanhando as ofertas de várias áreas relacionadas com Design e vi muitas vagas para UI/UX. Com os conhecimentos que tinha, alguns termos desatualizados outros esquecidos, percebo que não bastava isso e decidi concorrer a uma vaga para o curso de UI/UX Design na EDIT. no Porto.


Que impacto teve esta formação na tua evolução profissional? E no teu desenvolvimento pessoal?

O impacto foi efetivamente grande e eficaz! Terminiei o curso em fevereiro, de 2022. Ainda trabalhava na agência de publicidade, mas sabia que não conseguiria ter tempo para criar um portfólio sólido. Decido despedir-me para ter tempo para me organizar. Fui vendo vagas e concorri apenas aquelas empresas em que eu conhecia ou às que encontrei, pesquisei mais sobre elas e gostei do que vi. Mesmo sem portfólio sou chamado a uma entrevista, uma das melhores e mais descontraídas que já tive, para uma vaga de UX Designer na Altice Labs. Consegui aplicar vários conceitos e metodologias que aprendi no curso, e é de facto muito gratificante colocar tudo em prática.


O facto dos tutores serem profissionais da área com experiência, é
relevante? Qual foi o seu contributo ao longo dos cursos?

Acredito que esse seja o segredo que está à vista de todos. O facto de os tutores serem pessoas experientes e profissionais das áreas, faz com que eles sejam pessoas cientes do panorama atual, das necessidades do mercado, e isso guia-nos de certa forma para um caminho mais certo. Sendo maioritariamente tutores com um espírito jovem e com grande empatia, a sua relação com os alunos é super boa, ajuda a criar rápidas ligações e trocas de ideias, eles estão sempre disponíveis. De ressalvar que o João Lima foi realmente um tutor que se destacou pela forma apaixonada como expunha os termos e metodologias. Sou culpado porque UX sempre foi uma área que me apaixonou.


O que te atrai mais na área de UX&UI Design? E quais consideras
serem os maiores desafios para os profissionais desta área?

Procurar e perceber como se relaciona a ideia e conceção de um produto digital com o uso e contexto real dos utilizadores, para mim, é fascinante. Procurar e entender quais os hábitos de uso, analisar os comportamentos, estudar o mercado e aplicar isso tudo num produto que ao utilizar proporciona a melhor experiência possível? É um sentimento de gratificação enorme. Contudo creio que dentro do mundo de IT haja alguma falta de perceção da importância do papel que um UI/UX Designer possa ter num projeto. Percebo que seja um pouco expendioso ter alguém dedicado a testar, corrigir, ajustar, testar, alterar e entregar para implementar. Num longo prazo este investimento será bem recompensado. Há algumas empresas a apostar cada vez mais na nossa área, e é bom ver que aos poucos a procura e perceção da necessidade de ter um especialista em UI/UX numa equipa de IT está a crescer.


Qual a tua opinião sobre o Projeto 360º Digital Campaign, e o contacto com pessoas das outras áreas de estudo da EDIT.?

Confesso que foi um dos fatores relevantes para concorrer ao curso de UI/UX Design. Ter a hipótese de trabalhar directamente com uma grande marca do panorama nacional, e internacional em alguns casos, é uma oportunidade a não rejeitar. Na prática foi uma boa experiência, ter uma espécie de mini-agência de comunicação onde em conjunto e em tempo recorde temos de apresentar um MVP que impressione uma marca de renome. Toda a experiência e vivência com os colegas e tutores responsáveis, na altura o Hugo e o Ismael, foram excelentes!


De que modo te manténs atualizado face às novidades e tendências do
mundo digital?

Tento seguir, o mais que possa, grandes referências, quer em termos bibliotecários como Norman e Nielsen, bem como grandes empresas da área, designers de referência através das redes sociais, LinkedIn, Instagram ou através de plataformas de leitura como Medium, ou sites de áreas mais específicas da área.


Tens alguma meta profissional que gostasses de alcançar?

Para já quero continuar a mostrar trabalho onde estou, sou um freshman e quero amadurecer, crescer, absorver o máximo de conhecimento que possa. Fazer mais formações de áreas mais específicas. Para o futuro vejo áreas como Data Science, Machine Learning e Blockchain como áreas a ter em conta, conhecer melhor e adquirir mais conhecimento para possíveis projetos que possam vir surgir.



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