David Martins
Tutor

Entrevista

David Martins, Head of Digital & E-Commerce no Gato Preto, revela-nos o seu percurso profissional e como é que este culminou com o E-commerce.

O que mais me cativa é a possibilidade de oferecer ao cliente um nível de serviço muito superior ao comércio tradicional, mais cómodo, mais personalizado, a qualquer hora e em qualquer lugar.


O teu percurso académico teve como base a Gestão. Fala-nos um pouco sobre a mudança para o campo do Marketing Digital, e também sobre o teu percurso profissional.

Tinha acabado de lançar uma empresa na área do E-Commerce e dado que tinha apostado bastante no Marketing durante os estudos, já tinha uma grande paixão pelo Marketing Digital e por tecnologia. Éramos três sócios e acabei por ser eu a agarrar essa área. Percebi rapidamente que era uma área muito mais técnica do que às vezes se pensa e investi muito na minha formação. O bichinho do E-Commerce ficou e mais tarde integro um novo projeto, o lançamento de um novo site com venda online em Portugal para um dos maiores retalhistas mundiais na área do desporto. Este projeto, com uma escala muito superior a uma start-up, permitiu-me ganhar muita experiência e consolidar os meus conhecimentos. Desde aí tenho trabalhado sempre em grandes projetos de E-Commerce, principalmente no setor do retalho, em Portugal e no estrangeiro.


O que é que mais te cativa na área do E-Commerce? Na tua opinião, quais serão as tendências no futuro?

O que mais me cativa é a possibilidade de oferecer ao cliente um nível de serviço muito superior ao comércio tradicional, mais cómodo, mais personalizado, a qualquer hora e em qualquer lugar. Pensar que, por ano, passamos mais de 120 horas a fazer compras, a perder tempo em filas, no trânsito, etc. São 5 dias da nossa vida gastos desta forma e isto para mim não faz sentido. Para além disso, falamos de uma área que vai de braço dado com a inovação tecnológica, pelo que nunca há tédio nem aquela história da rotina. A única tendência que temos de nos preocupar é com o nosso cliente, que cada vez será mais exigente, mais informado e mais conectado. Para além disso a concorrência não terá fronteiras e a vantagem competitiva da localização vai reduzir-se. Independentemente do que vier teremos de nos adaptar e estar sempre na linha da frente daquilo que o cliente procura. É este o mindset.


E porque devem as empresas apostar neste campo, e em profissionais dedicados ao mesmo?

Porque se não o fizerem correm risco de desaparecer. Estamos numa Era digital em que passamos muitas horas da nossa vida conectados, se as empresas querem chegar até nós têm de estar nesses meios. O comércio tradicional tem pouco por onde evoluir no campo offline, a maioria dos desenvolvimentos são no campo digital e as empresas precisam destes profissionais, são eles que as vão fazer crescer.


Utilizas algum tipo de recursos para te manteres atualizado na área do digital, e do E-Commerce em particular?

Sim, é essencial porque há novidades quase diariamente e nesta área temos de estar sempre atualizados. O Google dá-nos uma ajuda tremenda. Também convém sempre estar de olho naquilo que fazem os melhores players mundiais como o Alibaba ou o Amazon e não perder de vista as novas empresas que aparecem com mais irreverência e querem quebrar regras. Depois, naturalmente, convém procurar formação especializada em novas ferramentas que nos possam ajudar. Não podemos parar.


Que expectativas tens para o curso intensivo E-Commerce Marketing Strategy & Growth? Como será a dinâmica das tuas aulas?

Espero muita motivação, curiosidade e otimismo para uma área que tem um futuro bastante promissor. Nas minhas aulas tentarei ser o mais prático e concreto possível, sempre com exemplos de casos reais. Mas, por outro lado, quero plantar o “bichinho do E-Commerce” em alguns para que com o mindset certo, poderem crescer como pessoas e profissionais.


Que características devem ter, na tua perspetiva, os profissionais de Marketing Digital e E-Commerce, e como podem vingar neste campo em constante evolução?

Devem ter entusiasmo por tecnologia, pensamento disruptivo, curiosidade e orientação para trabalhar sob factos e dados concretos. Para vingar é necessário ser alguém, de alguma forma, insaciável por por conhecimento e que perceba que esta área está sempre em mutação e a mudança será uma constante.



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