Olá, uso frameworks JavaScript mas não sei JavaScript

Artigo

Neste artigo, Bruno Araújo, Front-End Developer na Blip.pt e tutor da EDIT.Porto, pretende dar a conhecer os fundamentos de JavaScript a quem se aventura nas suas frameworks e bibliotecas pois, no futuro, “só os [profissionais] mais preparados poderão ser uma referência”.

Este artigo é para todos aqueles que se aventuraram no mundo do React, Angular, Vue, etc; e não sabem a linguagem que é a base destas frameworks e bibliotecas… JavaScript.

Infelizmente é uma prática cada vez mais comum na indústria, com a quantidade de frameworks que nos aparecem à frente nos dias de hoje acabamos muitas vezes por aprender essas mesmas frameworks e não dominamos a linguagem que as deu origem. Como é que conseguimos ser bons no que fazemos quando não dominamos a base daquilo que estamos a usar? Torna-se complicado fazer código fácil de manter e legível nestas situações e também nos obriga a estar completamente agarrados ao que a framework nos dá – o que também nos limita bastante caso seja necessário mudar a tecnologia da nossa aplicação. Se usarmos mais JavaScript e menos as frameworks nas nossas aplicações, há menos para mudar caso seja necessário fazer uma migração de tecnologia. E com o constante aparecimento de novas soluções no mercado, diria que há um bom grau de probabilidade de isso acontecer. Conhecer bem a linguagem dá-nos ainda vantagem para aprender essas novas tecnologias, porque a base é exatamente a mesma. Essa mesmo. Vocês sabem.

JavaScript nasceu em 1995 e ao longo da última década tornou-se o “standard” para aplicações web. Tem sofrido algumas alterações importantes ao longo dos anos essencialmente para corrigir problemas que existiam desde o seu nascimento. Têm sido também adicionadas novas “features” que enriqueceram imenso a linguagem e nos facilitam o trabalho do dia a dia. Frameworks e bibliotecas como React ou Angular são feitas em JavaScript, não há nenhuma espécie de magia naquilo que elas fazem, tiram partido da linguagem e é o conhecimento sobre ela que nos permite conhecer melhor essas frameworks e/ou quem sabe aventurar-nos a desenvolver um concorrente para qualquer uma dessas tecnologias. 

Há uma linha que separa um profissional que conhece a ferramenta que está a usar e aquele que usa apenas por intuição. No futuro, só os mais preparados poderão ser uma referência.

LinkedIn: in/bruno-araujo

 

 


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