André Romão
Tutor

Entrevista

André Romão é UX & Digital Designer na GroupM.

O projeto 360º é mais do que um simples projeto de final de curso. É ‘O’ verdadeiro desafio ‘além-curso’ para todos os alunos.


Podes falar-nos um pouco sobre o teu percurso académico e profissional?

Acho que desde cedo me interessei pelas áreas criativas, o que me fez optar por um curso de Artes e Ofícios ainda no ensino secundário e, mais tarde, por uma licenciatura em Artes Plásticas e Multimédia. Nessa altura, comecei a fazer algumas “experiências” com a criação de uns blogs e sites, que serviam para mostrar alguns trabalhos ou para comunicar algumas das iniciativas às quais estava ligado.

Na parte profissional, durante algum tempo dediquei-me ao freelance, pois queria aprender e experimentar outras áreas como fotografia, vídeo, animação, etc. A seguir, tive uma oportunidade na agência ILX- Soluções Digitais, onde eu já tinha realizado estágio curricular, que me permitiu aprender bastante e ter um primeiro contacto com vários projetos digitais e social media. Entretanto, surgiu uma nova oportunidade, desta vez na Novabase, na área de marketing e comunicação. Aqui tenho tido a oportunidade de conhecer novas metodologias e de participar em projetos das mais variadas áreas.


Como chegaste até à EDIT.? O que te levou a escolher o curso de Digital Creative Design?

Andava à procura de reciclar e refrescar conhecimentos, sobretudo em digital, pois esta em constante evolução, e queria também ampliar a minha network.
E a verdade é que a EDIT é uma referência, não só no que toca ao ensino e formação digital, mas se olharmos para a própria filosofia e para o corpo de tutores percebemos que é também um importante driver da indústria criativa.

Depois de conversar com alguns colegas de profissão e ex-alunos da EDIT, percebi que o curso de Digital Creative Design juntava o lado conceptual às tendências e a especialização mais prática. Assim, juntava os ingredientes necessários e que davam resposta ao que eu pretendia.


A frequência no curso e a rede de contactos que criaste mudou, de alguma forma, a tua maneira de pensar ou a tua perspetiva sobre a tua profissão?

Sim, posso dizer que moldou de alguma maneira. Sobretudo porque cada pessoa tem as suas próprias experiências e o seu próprio percurso. Durante o curso existe a partilha de várias experiências entre alunos e tutores e isso acaba por colocar em perspetiva o know-how, o futuro profissional e o pensamento sobre diversos temas.


Vais ser pela primeira vez tutor do Projeto 360º Digital Campaign. Estás entusiasmado? Que contributos esperas dar aos alunos nesta fase?

Estou bastante entusiasmado. O projeto 360º é mais do que um simples projeto de final de curso. É ‘O’ verdadeiro desafio ‘além-curso’ para todos os alunos. Isto porque os briefings são reais, porque vão trabalhar em equipas multidisciplinares e porque o tic-tac dos timings de entrega, a apertar, não abranda.

Eu já estive no lugar dos que são agora alunos, portanto espero que o meu contributo seja a experiência que tive enquanto aluno e que essa experiência os possa ajudar a esclarecer algumas dúvidas e clarificar incertezas que costumam surgir durante o projeto. Espero ainda que o meu contributo os inspire de alguma maneira, não só para entregarem trabalhos de grande qualidade, mas também para um dia poderem estar com a perspetiva de tutor, como eu vou estar.


De forma breve, descreve-nos o que fazes atualmente, no teu dia-a-dia de trabalho.

O meu dia-a-dia de trabalho é muito dinâmico. Atualmente desempenho a função de Creative na Novabase, que me permite conjugar as tarefas de Art Direction, fazer supervisão e guidance criativo para a comunicação e marcas do universo Novabase.


Tens alguma meta a cumprir nos próximos tempos?

Sim, tenho algumas (mas vou deixar ainda em segredo). Tanto profissionais como a nível pessoal, os próximos tempos reservam-me uns quantos desafios. Sei que alguns não vão ser de tarefa fácil, mas vou esforçar-me e dar o litro para ver se os consigo superar e surpreender o pessoal.


E para além do trabalho, a que gostas de te dedicar nos tempos livres?

Nos tempos livres gosto de explorar e conhecer novos sítios, espaços e conceitos. Experimentar coisas que ainda não fiz e repetir algumas que me dão satisfação. Gosto de dedicar o meu tempo a aprender coisas novas, observar tendências, ir à praia, estar com amigos e fazer novos amigos, ouvir música, fazer desporto, ver umas séries e uns filmes …


Qual consideras que seja o maior trunfo de um digital designer para a indústria e o mercado atual? De que forma ele se distingue de um UI&UX Designer?

Eu acho que o designer tem um papel de grande importância na atualidade. Como estamos num período onde o digital está presente em tudo o que fazemos, e em todas as indústrias e negócios (e a perspetiva é continuar a evoluir e crescer), o digital designer assume um papel com maior destaque e exigência.

Sempre vi o Design e a Criatividade como uma forma de analisar problemas e pensar de forma estratégica para dar resposta a desafios ou briefings que sejam propostos. E acho que esse pensamento é o grande trunfo, não só para um digital designer, como para todo o tipo de designers.

Os papéis de Digital Designers e UX&UI Designers têm bastante em comum e, ao mesmo tempo, são muito fluídos. Sobretudo porque muitas vezes é esperado que façam as mesmas tarefas. Acredito que, de alguma maneira, é o foco que os distingue, bem como a tipologia das missões que lhes são atribuídas.


Tens algum projeto, pessoal ou não, que de alguma forma te desafiou, e que gostarias de partilhar connosco?

Acho que todos me desafiam de alguma maneira. Ou pelo menos eu tento que cada projeto seja isso mesmo, um desafio diferente, uma nova aprendizagem e que acrescente alguma coisa nova.

Sempre gostei de participar e de ajudar algumas causas. Comecei a fazer voluntariado muito novo. Em 2010, venci um concurso de Design para o Site do Ano Europeu de Voluntariado, através da Design é Preciso, uma plataforma que ligava criativos e designers a ações de solidariedade social. Como coincidiu com a altura em que estava a ter o primeiro contato com projetos digitais, acho que foi um primeiro sinal, de que o digital iria estar muito presente no meu percurso.



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