Num mundo em constante mudança, a profissão de front-end developer é cada vez mais importante. Um profissional neste ramo “dá vida” aos protótipos feitos por UX/UI designers e, para tal, é necessário ser resiliente, adaptável e, até, mágico. Mas, acima de tudo, estar sempre atento às constantes mudanças do mundo do web design.
Mas porque é que deves estar atento? Muitas vezes a colaboração entre UX designers e Front-end developers é direta e podes sempre ajudar no processo de design de uma interface! É também importante não esquecer que estas trends são apenas para inspiração e que não terás que seguir à risca todas elas.
Vamos lá?
2025 começa a adaptar-se à mudança para paletas de cores destinadas a um melhor conforto digital. Ao contrário de anos anteriores, os designers têm vindo a deixar de lado as cores mais vibrantes para mais cores suaves e cuidadosas para a fatiga visual.
Usando mais cores suaves, não significa que o design seja mais monótono, mas sim, que se adapte, cada vez mais, às necessidades do utilizador, sem perder a identidade visual.
Um exemplo deste tipo de paleta é a marca de cosméticos, Rhode. Apesar da sua paleta de tons neutros, a marca aposta em fotografias de alta qualidade, disposição em bento-box, assim como, diferenciação de tipografia.
Vê o seu website aqui.
Já destacado em anos anteriores, o dark mode continua em voga! Cada vez são mais os sites e aplicações que utilizam o modo escuro para evitar, tal como cores suaves, a fadiga visual.
Segundo a Exploding Topics, nos últimos anos o tempo de ecrã de um usuário por dia aumentou cerca de 30 minutos, chegando aos 6h40 desde 2013. É importante realçar que a maioria dos indivíduos a nível mundial passam 42% das suas horas laborais em frente a um ecrã. Apesar de problemático, este fenómeno acaba por ser inevitável, por isso, ao utilizares o dark mode e paletas mais escuras podes estar a ajudar a encontrar uma solução para este problema.
Além disso, a utilização de cores mais sóbrias pode deixar o design mais moderno e sofisticado.
Apesar de não ser considerada uma trend, a realidade virtual tem sido cada vez mais implementada por grandes marcas. Um exemplo desses é a Sephora com a Virtual Makeup Testing que ajuda o utilizador a melhorar a sua experiência de compras online.
Aqui, destacamos como a Realidade Virtual se tornou mais acessível e essencial na tomada de decisão de um consumidor ou futuro consumidor.
Dar vida a um protótipo que enfatiza a utilização de espaços negativos, envolve ter em mente o equilíbrio entre o conteúdo exposto com os espaços em branco de forma a criar um ambiente pouco pesado e minimalista.
Neste tipo de design, é importante haver uma preocupação com a hierarquia da tipografia, usando fontes e pesos diferentes de forma a que, naturalmente, o utilizador guie o seu olhar para o que de facto é mais importante. Ao aplicares o Negative Space na tua interface irás conseguir ter um design mais estético e intuitivo, facilitando assim a experiência do utilizador.
Um bom exemplo para teres em consideração é a Squarespace.
Ainda que um pouco controverso, é inevitável que a utilização de IA generativa esteja já a ser implementada por front-end developers.
A utilização de imagens geradas por inteligência artificial facilita o trabalho de profissionais ligados ao webdesign quando estes querem explorar conceitos visuais. A utilização de imagens geradas por inteligência artificial facilita o trabalho de profissionais ligados ao webdesign quando estes querem explorar conceitos visuais, poupando assim tempo e custos.
IA generativa está a reformular os conceitos de visual design, lançando desafios para fronteiras tradicionais entre imagens geradas e criadas e, simultaneamente, os profissionais usam-nas como uma poderosa ferramenta que alarga as possibilidades de criação.
A gamificação de uma interface é quando se adiciona elementos de jogo a um website ou aplicação, como por exemplo, prémios, desafios e/ou pontos que fazem com que o utilizador passe mais tempo na interface e, potencialmente, providenciar mais informações sobre eles.
Adicionar mais interatividade em determinadas secções de sites é uma boa forma de dar valor aos visitantes e fazer com que estes se engajem com o conteúdo do mesmo.
A título exemplificativo, podes inspirar-te no site da Prozis, onde o consumidor pode acumular pontos ou códigos de desconto.
As micro-interações não são algo totalmente novo, no entanto, vão ser utilizadas cada vez mais para melhorar a experiência do utilizador. A mudança da cor de um botão quando se passa o rato ou de um link, são bons exemplos de micro-interações comuns.
No entanto, a tendência é aumentar a qualidade destas micro-interações para as marcas obterem a imagem premium que desejam.
Tal como as micro-interações, as micro-animações também já existem na mente dos profissionais há algum tempo. Sites e aplicativos com o intuito de dar diversão ao consumidor usam este tipo de design. Porém, em 2025, o grande objetivo em web design é usar estas animações de uma forma mais contida e intencional. De acordo com TheeDigital, o foco é usá-las em e-commerce para mostrar as gamas de produtos e tornar a experiência do utilizador mais intuitiva.
Neste artigo mostrámos-te sete trends de webdesign! Podes aprender como dar vida a elas com os nossos cursos de Front-End Engineer.
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