A campanha é da McCann em Nova Iorque para a Girls Who Code, uma organização norte-americana sem fins lucrativos que trabalha com o objetivo de minimizar o gap entre géneros, especificamente nos setores da tecnologia e engenharia.
O facto de serem mulheres, obviamente, não deveria dificultar a capacidade para programarem, no entanto estas continuam a enfrentar estigmas nas carreiras tecnológicas. Assim, de um modo irónico, a campanha mostra raparigas que explicam como é que a menstruação, o peito ou as longas pestanas as atrapalham na programação.
O humor é o ponto de partida deste trabalho que pretendeu ir mais além do que apenas inspirar as raparigas mais jovens a entrar na área: o objetivo foi mesmo mostrar o quão ridículo é assumir que existem obstáculos, referentes ao género, para as mulheres se tornarem programadoras.
Esta campanha, que ficou nas mãos da McCann, serviu assim para ajudar a Girls Who Code a criar uma imagem mais inclusiva daquilo que é ser um programador. Reshma Saujani, fundadora e CEO da organização, salienta neste âmbito a necessidade de se “mudar a cultura” atual.
Com o apoio de parceiros públicos e privados, a Girls Who Code trabalha para “educar, inspirar e equipar as estudantes do ensino secundário com as competências e recursos necessários para agarrarem oportunidades na área da tecnologia”.