O EDIT.WORK recebeu nos dias 2 e 3 de março o evento oficial Sketch and Design Lisbon, destinado à comunidade de design digital.
O primeiro dia do evento foi mais prático, e inteiramente dedicado à realização de 5 workshops, relacionados com as temáticas de Sketch, Design Digital e User Experience. Contando com total de 116 inscrições, estas formações foram lecionadas por profissionais de empresas como a HI Interactive, TAP e MOKRIYA.
O segundo dia do evento foi constituído pelas Conference talks, conduzidas por Pedro Moreira da Silva, Senior UX Designer @ Gitlab. Nestas foram abordadas desde as tendências de design digital à partilha de técnicas, métodos e fluxos de trabalho com a Sketch App e até à discussão das previsões de como será, afinal, o design digital no futuro.
Do conjunto de oradores convidados constaram profissionais de empresas como a Uniplaces, 44Studio, ComOn, Bliss Aplications, HI Interactive, Gitlab e ainda AKQA Milan, cujas intervenções resumimos aqui:
Numa talk centrada em identificar ferramentas e processos utilizados pelos designers atuais, falou-nos também do crescente interesse na profissão e consequente procura de formação nesta área.
Segundo Mafalda, tão importante como a nossa formação é a forma como nos vendemos e posicionamos no mercado. Devemos por isso ter consciência das nossas competências e saber retirar proveito delas, para encontrarmos o nosso lugar. Criar uma rede de contactos e investir no networking foram algumas das dicas que também deixou.
Rúben optou por uma abordagem motivacional, expondo um pouco do seu percurso profissional e de como passou de uma escola de artes, onde estudou cerâmica, para o mundo digital.
Com o tema Digital Design no Quotidiano alertou para o facto de estarmos rodeados de estruturas e peças de design que passam praticamente despercebidas aos nossos olhos. Falou-nos da importância do design digital ser executado a pensar na criação de uma experiência única, à medida de cada utilizador, exemplificando com casos reais de tecnologias de futuro que caminham para uma total interação dinâmica com os objetos do dia a dia.
Para terminar, colocou a questão acerca do que será o futuro nesta área, relembrando que em determinada altura teremos que corromper e destruir para voltar a criar novas tendências.
João falou sobre o seu projeto, Brilliant from Sketch to CES, uma App que permite controlar diferentes devices que compõem o nosso quotidiano.
Abordou também as funcionalidades da aplicação Sketch, que foram listadas assim como a sua articulação entre as diferentes ferramentas de design. A Sketch App é, assim, uma ferramenta completa e que permite criar trabalhos visuais e interativos, sendo eleita por designers e empresas de renome como o Facebook e a Google.
Tendo vindo a especializar-se, ao longo dos últimos anos, no design para dispositivos móveis, Nádia Carmo começou por afirmar que a maturidade nesta área de design mobile está muito relacionada com a facilidade no acesso aos dispositivos móveis, atualmente muito mais acessíveis do que os computadores.
Ainda sobre este tema, reforçou a exigência das pessoas quando acedem aos dispositivos móveis, que facilmente desistem caso os sites ou Apps não respondam de imediato ou demorem a carregar. Estas exigências tornam o desenvolvimento e design para mobile uma prioridade e reforçam a necessidade de colocar o utilizador no centro do processo.
Durante a sua talk falou ainda sobre os worksflows de trabalho que utiliza regularmente e abordou as diversas ferramentas impulsionadoras e facilitadoras do processo de design, exemplo do Craft, Sketch, InVision, e a potencialidade de cada uma delas.
Greg Palmieri falou sobre a forma como foi a colaboração e execução do projeto da Uniplaces Ambassadors, desde o seu conceito até à sua execução com o Sketch. Partindo daquilo que é o conceito e o posicionamento da Uniplaces, passando pelas especificações do projeto e desafio que lhes foi lançado, explicou todo o processo de implementação através da utilização da Sketch App.
A Head of UX da AKQA Milan começou por lançar um grande desafio, introduzindo o tema de conseguir fazer um design que ninguém conseguisse rejeitar, inclusive os clientes. Acrescentou, que os 3 ingredientes para o produto final seriam os design sprints, o design system e o Sketch, que permite ao cliente ter uma ideia daquilo que será o produto final. Continuou a sua talk explicando que, para ela e na sua empresa, foi um grande passo a implementação de uma cultura de design partilhada por todos e ressalvou a importância da implementação de workflows e processos definidos e partilhados. Em suma, Valentina abordou a importância das metodologias e dos softwares existentes, sempre que geram e acrescentam valor.
Pedro Moreira da Silva mediou o painel de discussão, com Valentina Badini e João Oliveira Simões. Levantou algumas questões sobre o percurso dos oradores e de como o Sketch melhorou as suas tarefas. Abordaram também, neste espaço para discussão, a evolução dos diferentes softwares e como o Sketch se demarca e destaca face aos outros programas.
Durante o evento Sketch and Design Lisbon, para além do networking entre o público presente, e momentos de coffee-break, foram ainda sorteadas 7 licenças Sketch e 16 workshops da EDIT. – Disruptive Digital Education. Este evento, contou com o patrocínio da EDIT., EDIT.WORK., i.o Foundation, Red Bull, Last 2Ticket, ui/ux.pt e Cabify.
Se não tiveste oportunidade de assistir presencialmente ao evento, podes ver as talks completas aqui:
Partilhamos também, neste vídeo, os melhores momentos e insights do evento e a opinião de alguns dos oradores presentes.