Nos últimos anos temos assistido ao crescimento da importância do design um pouco por todo o espectro de indústrias. Seja numa vertente mais ligada ao branding, ou na construção de experiências digitais, o papel do design enquanto pilar essencial de qualquer negócio tem vindo a ser reconhecido. Este movimento não é exclusivo apenas no mundo das Startups, uma vez que as maiores empresas do mundo têm também vindo a apostar na criação ou expansão das suas equipas de design internas.
No entanto, existe uma outra função do design de mais alto nível e não ligada apenas a visuais e coisas bonitas, que apesar de muito falada é muitas vezes incompreendida, mal executada, ou confundida com um simples momento de brainstorm. O processo que dá origem a esta função é muitas vezes chamado de Design Thinking.
Quando procuramos na internet, ou em literatura da área, o que é o Design Thinking, somos muitas vezes confrontados com uma descrição que para além de conter demasiadas vezes a palavra empatia, reduz o Design Thinking a um processo linear, com fases ordenadas, com um início, um meio e um fim. Se é verdade que, num primeiro momento, para conseguirmos explicar o que está na base, é mais fácil apresentarmos a estrutura clássica do Double Diamond, por outro é mais benéfico para o nosso negócio, ou dos nossos clientes, se olharmos para o Design Thinking como um conjunto de princípios estruturantes que nos podem ajudar a compreender melhor o cliente ou utilizador final, inovar, prototipar e testar de forma rápida novas soluções, melhorar processos transversais à organização e acima de tudo melhorar o impacto dos nossos outputs.
O Design Thinking deve assim ser o principal aliado para aqueles que querem tornar o Design numa ferramenta central para o seu negócio e não apenas numa caixinha, isolada de tudo o resto e que só é aberta quando queremos comunicar com os nossos clientes.